sexta-feira, 16 de abril de 2010
MAIS UMA DO JOSÉ FERREIRA MORAIS ( O FININHO )
A ganância do lucro
QUEREM MATAR
O PULMÃO DAS AÇOTEIAS
ZÉ D'ALBUFEIRA
O estreante vereador Bota Sequeira, com o pelouro dos espaços verdes e espaços públicos, se quiser contestar com (bons) actos aqueles que o verberaram mal a sua candidatura foi conhecida, tem matéria que chegue nas Açoteias, onde - segundo testemunhos de moradores veiculados pelo nóvel blog ÁRVORES de Portugal - está em curso uma campanha de destruição do arvoredo que faz daquele local, ainda hoje, um dos mais aprazíveis lugares de habitação turística e permanente perfeitamente integrado no meio ambiente.
A Aldeia das Açoteias, edificada pelo antigo Touring Club de Portugal nos anos sessenta, não havia ainda entre nós as preocupações ambientais hoje tão presentes na consciência dos cidadãos, à excepção dos gananciosos do cimento armado, constituiu desde logo um verdadeiro oásis no contexto dos alojamentos turísticos do Algarve, ganhando enorme projecção internacional pelo facto de nenhuma das habitações ser visível do exterior da mancha de pinheiros. Apenas a cúpula do restaurante se deixava ver sobre as copas das árvores.
Pois é este pequeno (grande) paraíso do nosso concelho que alguns agora, segundo o testemunho de proprietários que não se sentem representados pela respectiva associação, pretendem sacrificar aos lucros que novas construções podem render.
Espero bem que a Câmara mantenha perante esta questão o posicionamento que assumiu desde o início, chumbando duas vezes o projecto da Maxirent, como relata no Àrvores de Portugal o morador Fernando Moura.
NOTA:
Este espaço tem vindo através do tempo a ser propositadamente objecto de uma degradação que justifique a sua transformação em cimento.
A Câmara Municipal de Albufeira, embora sabendo que ele constitui um símbolo da Aldeia das Açoteias e desta zona algarvia, numa manifestação de insensibilidade poderá vir a apoiar a sua destruição em prol da invasão pelo cimento lucrativo.
Estamos contudo confiantes no bom censo do Executivo Municipal para que tal não aconteça, pese embora as pressões do presidente da Associação,a troco vá-se lá a saber de quê!
O património simbólico, ainda que não registado oficialmente como tal, faz parte da memória de uma comunidade que se reconhece nos espaços e nas experiências vividas que constituem a base do enraizamento a um lugar e à formação da sua identidade.
Não podemos pactuar com as cumplicidades que conduzem à sua destruição
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